sábado, 31 de outubro de 2015

Educação Pública

http://blogdotarso.com/2013/03/28/finlandia-a-melhor-educacao-do-mundo-e-100-estatal-gratuita-e-universal/

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A Finlândia tem a melhor educação do mundo. Lá todas as crianças tem direito ao mesmo ensino, seja o filho do empresário ou o filho do garçom. Todas as escolas são públicas-estatais, eficientes, profissionalizadas. Todos os professores são servidores públicos, ganham bem e são estimulados e reconhecidos. Nas escolas há serviços de saúde e alimentação, tudo gratuito.
Na Finlândia a internet é um direito de todos.
A Finlândia se destaca em tecnologia mais do que os Estados Unidos da América.
Sim, na Finlândia se paga bastante imposto: 50% do PIB.
O país dá um banho nos Estados Unidos da América em matéria de educação e de não corrupção.
Na Finlândia se incentiva a colaboração, e não a competição.
Mas os neoliberais-gerenciais, privatistas, continuam a citar os EUA como modelo.
Difícil o Brasil chegar perto do modelo finlandês? Quase impossível. Mas qual modelo devemos perseguir? Com certeza não pode ser o da privatização.

sábado, 24 de outubro de 2015

Infância e pós-modernidade

FICHAMENTO

1-Caracterize três marcas do que se entende por pós-moderno.

Lyotard definiu pós-moderno como “A incredulidade em relação às metas narrativas”. Com isso ele queria dizer que a experiência da pós-modernidade decorreria da perda de nossas crenças em visões totalizantes da história que prescreviam regras de conduta, politica e ética para toda a humanidade.
Lipovetsky destaca que o termo pós-moderno pretendeu qualificar o estado cultural da sociedade. Classificou como um período de transição. Ele relata que o mundo foi sacudido e abalado, mas as características principais da modernidade não desapareceram.
Lemert discute o termo como algo que não cumpriu as promessas da modernidade. Que as pessoas não se iludam em relação a um mundo melhor.

2-O que significa pensar o tempo atual como base no binômio solidez/liquidez?

Solidez: Tempos em que tínhamos um planejamento de vida pautados na organização a longo prazo, firme e sólido e, que a modernidade se encarregou de derreter isso.
Liquidez: Significa que o tempo atual é de uma sociedade onde as relações são fluidas, frágeis. A sociedade onde a amizade de ambas as partes matariam ou morreriam uma pela outra, a qual já não existe mais.

3-Explique a frase “A mídia tem sido uma das principais produtoras das representações que compartilhamos (p79). Para construir sua resposta utilize-se do exemplo da representação do corpo” oferecido pela autora (p.79/80).

A mídia certamente define nos nossos dias a forma como vivemos e, inclusive como relata Sarlo (2000) onde corpo saudável não é mais aquele que goza de ótima saúde, mas principalmente aquele que é “belo e jovem”. Para alcançarmos beleza e juventude, devemos, segundo esses padrões de exigência, consumir alimentos, roupas, procedimentos estéticos e ou cirúrgicos para atingir o corpo ideal.

4-Considerando as discussões que o texto oferece, como as crianças se veem hoje implicadas numa sociedade do consumo?


As crianças, segundo Momo, são extremamente consumistas, inclusive as de poder aquisitivo baixo. Aquelas de classe social elevadas realmente tem acesso a tudo o que a mídia oferece enquanto as de classes menos favorecidas consomem também, mas através de representações e significados dos bens materiais oferecidos pela propaganda que veicula na televisão e nas demais mídias. Estas crianças apresentam comportamentos imediatistas em relação ao querer e ter tudo, não valorizar o que tem e estarem em estado de insatisfação constante. 

sábado, 17 de outubro de 2015

Reprovação Escolar


Criança estudando matemática

http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/reprovar-nao-e-solucao-mas-aprovar-quem-nao-aprendeu-e-pior.html


Uma escola não é boa porque não reprova. A escola é boa quando todos os alunos aprendem e, por isso, nem precisa haver reprovações.

De fato, a reprovação é hoje muito questionada. Afinal, fazer os estudantes repetirem o ano inteiro para ver os mesmos conteúdos outra vez é uma solução ultrapassada, cômoda, cara e ineficiente. Países com alta qualidade de ensino encontraram alternativas que funcionam melhor e de forma preventiva, como, por exemplo, aulas de reforço ao longo do ano. Na Finlândia, os professores são orientados a dedicar mais tempo aos alunos que têm mais dificuldades. Resultado: a taxa de reprovação é de 2% e o índice de conclusão da educação básica é de 99,7%. Em Hong Kong, quando um professor tem mais de 3% dos alunos com baixo desempenho, uma comissão vai avaliar o trabalho do docente.

Já o Brasil é um dos países que mais reprovam. No ensino médio o índice chega a 13,1%. São quase 3 bilhões de dólares/ano gastos além do necessário, só nos anos finais da escolaridade. O pior é que, como mostram as pesquisas qualitativas e quantitativas, há grande relação entre repetência e evasão.

Não é à toa que o estudo recém-divulgado pelo Todos pela Educação mostra que apenas 54% dos jovens brasileiros conseguem concluir o ensino médio até os 19 anos. Dos jovens entre 15 e 17 anos, um a cada cinco ainda está no ensino fundamental, acumulando reprovações. E 15,7% abandonaram o estudo, certamente depois de experiências de fracasso escolar.

Da constatação de que reprovar não resolve nossos problemas, a tomar a decisão de implementar um sistema de progressão continuada, sem as devidas melhorias na rede de ensino, o salto é arriscado demais. E o que é grave: muitos estados e municípios confundem esse conceito com o de “aprovação automática”. Na aprovação automática, se o aluno aprendeu, vai para a série seguinte; se não aprendeu, vai também. Consequência: o caos. Já a progressão continuada é um conceito diferente, constitui um alargamento dos ciclos escolares.

Trocando em miúdos: as escolas estruturam os períodos de aprendizagem em etapas de um ano, ou 200 dias letivos. Ora, certas competências podem levar mais tempo para se desenvolver, e poderíamos organizar essa “trilha de aprendizagem” em períodos diferentes. Percebe-se que a divisão das etapas de desenvolvimento em 12 meses é arbitrária e poderíamos usar outras medidas, como 24 ou 36 meses, por exemplo, dependendo do planejamento.

Na escola da sociedade industrial, entendida como fábrica, os “produtos” com defeito são mandados de volta para o início da linha de produção ou descartados. Já a progressão continuada parte do princípio de que a escola não produz pessoas “em série” e o trabalho deve ser personalizado. Baseia-se no princípio de que todos os alunos são capazes de aprender, mas têm ritmos diferentes. Assim, é injusto interromper os percursos em dezembro e exigir que alguns recomecem do zero, como se não tivesse havido nenhuma evolução. Quando bem aplicada, essa lógica ajuda a criança a manter-se na escola e não desistir.

Se, em si, a progressão continuada pode ser uma alternativa, por que os indicadores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) continuam baixos mesmo nas redes que a adotaram?

Primeiro, porque há descontinuidade entre os professores das diversas séries. Alguns reclamam que o aluno “chegou sem base”, o que indica a falta de um trabalho integrado. Os registros das lacunas de aprendizagem dos estudantes inexistem ou são falhos. Faltam processos de avaliação continuada para conhecer os problemas e definir novas estratégias didáticas.

Além disso, as famílias não compreendem como isso funciona. Alguns pais procuram a escola e reclamam que a criança passou “sem saber nada”. Os professores não têm suficiente preparação para as novas práticas e, com frequência, não concordam com o modo como o sistema é implantado – até porque, não raro, são constrangidos a aprovar os estudantes compulsoriamente.

Ainda assim, a progressão continuada poderia funcionar melhor. Para começar, os professores precisam acreditar no modelo; para tanto, deveriam ser convidados a participar de sua construção e das mudanças que implica. É decisivo envolver as famílias, sobretudo no caso do ensino fundamental, capacitando-as para participar da vida escolar e reforçar o trabalho em casa. Os alunos devem ser acompanhados com registros cuidadosos, a partir de avaliações permanentes, que detectem lacunas e necessidades de correção. Há que desenhar um plano de reforço específico para alunos com mais dificuldades.

Sem isso, o problema vira uma bola de neve. O aluno vai sendo jogado para a etapa seguinte sem saber a matéria e depois a escola não sabe muito bem o que fazer com ele, porque formou um analfabeto funcional.

A fragilidade do modelo aparece no Ideb, que cruza números de aprovação com desempenho. Não adianta ter todos os estudantes nos anos finais da escola, se eles não conseguem responder às questões das provas. É isso o que vem acontecendo nas últimas medições: alta aprovação, mas baixo rendimento.
*Foto: AJ Photo/BSIP

sábado, 10 de outubro de 2015

Como ocorreu minha alfabetização.

Minha mãe foi professora e atuava na escola onde iniciei minha vida escolar.Fui alfabetizada aos 06 anos no Grupo Escolar de Ubiretama, um pequeno município na Região das Missões aqui do estado.Minha professora Dona Lenir, era muito experiente, dedicada,  ótima alfabetizadora e eu não tive dificuldades.A cartilha que usávamos era "Onde está o Patinho?".Relato também, finalizando, que não lembro exatamente o momento que comecei a ler.