quarta-feira, 26 de abril de 2017

Doação de materiais escolares...




No final do mês de abril, recebemos a visita na escola, de dois representantes da empresa " Café Bela Vista " aqui da capital. Esta empresa, desenvolveu junto aos seus clientes uma linda campanha, que constituiu em desconto no café colonial, mediante a doação de materiais escolares.
O pai de uma aluna da escola, trabalha na empresa, participou da ação, e nos indicou para recebermos a doação.
Combinamos o dia, e então tivemos a grata surpresa, a alegria, a gratidão de receber tantos materiais lindos, fartos, coloridos, e muito úteis para os nossos alunos, pois a grande maioria tem uma situação econômica precária.
O gesto foi lindo, de uma grandeza ímpar, sem palavras para dizer o quanto foram bem vindos. Com certeza serão bem utilizados por nossos alunos.
Finalizando, fizemos fotos e vídeos com os alunos dos primeiros anos e os pais autorizaram a publicação.


quarta-feira, 19 de abril de 2017

Fatores intra e extraescolares que interferem, impedindo ou promovendo a aprendizagem com qualidade.



Como sabemos, é responsabilidade do poder público, oferecer condições favoráveis para que a escola funcione adequadamente e onde realmente aconteça a aprendizagem dos sujeitos. As nossas escolas públicas, estão sucateadas, isto é visível, real.
Na minha concepção, eu gestora de escola, e minha equipe, não podemos ficar esperando por melhores condições, e temos sim obrigação de desenvolver, apesar das dificuldades, com eficiência, qualidade e dedicação a nossa prática pedagógica e administrativa com o objetivo de melhorar os índices de aproveitamento da escola. Não para a mídia poder publicar ou reconhecer, mas para o efetivo crescimento dos sujeitos e melhora de sua condição de vida.
As dimensões extraescolares que dificultam os avanços, cito as obrigações do Estado com a educação, como já mencionei acima, e concentração de renda e desestrutura familiar. Atuo numa região conflagrada pelo tráfico, extremamente carente de recursos diversos. Famílias que não fixam residência, consequentemente, seus filhos trocam de escola, ocasionando desestímulo e descontinuidade da aprendizagem.
As dimensões intraescolares, evidencio que ainda temos uma ação pedagógica deficiente, que não inclui, e não atinge a todos. Precisamos, na minha escola, estudar mais, repensar antigas práticas, para avançar diante destes novos desafios da educação. A sociedade se modificou, a escola precisa acompanhar as mudanças também, se adequar. É urgente oferecer uma escola que acolha mais, se diferencie e proporcione ao educando uma aprendizagem mais prática, com mais qualidade, e que permita uma melhor condição de vida dos alunos, suas famílias e de toda a comunidade onde atuamos.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Escola transformadora ou reprodutora?




Para responder a pergunta, inicialmente faço uma pequena síntese do que entendo por educação transformadora, a qual é colocada como diminuidora das desigualdades sociais pelo fato de levar o seu acesso a todos sem distinção de classes sociais. A escola reprodutora das desigualdades sociais é aquela que não reúne condições e não é capaz de uma transformação social e sim, reprodutora de desigualdades sociais. Partindo destes entendimentos, enfatizo que no estabelecimento de ensino no qual atuo, há uma preocupação em acolher os educandos, sendo eles de classes sociais diversas. O papel do professor que está a frente, em sala de aula, é determinante, ele é o mediador e possui importância fundamental na acessibilidade de educação escolar de qualidade. É ele que tem de assumir uma forma crítica diante da realidade social a acima de tudo, entendê-la para melhor desempenho no seu ensino e desta forma resultar num aprendizado de qualidade do aluno. Precisamos ainda, permitir a liberdade do nosso educando e seu direito a questionar, se inquietar pelo que pretende aprender e saber. Penso que estamos num inicio de caminhada ainda, para uma escola transformadora.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Ser reflexivo.




   O conceito de professor reflexivo, propõe uma valorização do professor, não só em relação ao conhecimento, mas pela experiência e a reflexão na experiência. Entende-se que o ser humano reflete e isto os difere das demais espécies animais. Os professores e os demais seres humanos são dotados da capacidade de refletir. 
   Desde o início dos anos 1990, a expressão professor reflexivo aparece com ênfase no cenário educacional. Mas, não é reflexão, a qual é inerente ao ser humano, e sim um movimento teórico que busca a construção de uma identidade para o professor e de ressignificação do trabalho docente. É ainda, a experiência e a reflexão na experiência, a qual é um processo pessoal e implica a inserção do homem num mundo de valores, interesses sociais e políticos. A  reflexão deve estar aliada ao contexto coletivo em que o sujeito se insere para não ocorrer uma individualização do pensamento.
   De acordo com Dewey, o pensamento reflexivo, baseia-se no pensamento, na vontade, nas atitudes de questionamentos e curiosidades na busca da verdade e da justiça, e uma lógica do ser pensante.