terça-feira, 25 de julho de 2017

Final de semestre...




Estou me sentindo leve, muito leve!!
O semestre de estudos foi intenso, muitas atividades para atender, tanto no campo profissional, pessoal e de estudos..Penso que a organização do tempo, a tranquilidade e o foco são determinantes para que consigamos dar conta das atribuições. As interdisciplinas oferecidas no PEAD, no Eixo V,  nos trouxeram um importante acréscimo ao nosso cotidiano escolar, e no meu caso como gestora, onde tivemos um maior contato com assuntos sobre a organização da escola, leis, decretos e conceitos que são imprescindíveis quando falamos de espaços educativos. Neste semestre também participei do Curso de Extensão, oferecido pela Seduc em parceria com a UFRGS, para qualificar nossa função de gestores das escolas públicas do estado. Ontem com a apresentação oral no polo, encerramos o semestre e aguardamos o início do Eixo IV. Um agradecimento especial aos nossos mestres da UFRGS que tão pacientemente nos proporcionaram momentos de trocas, crescimento e inúmeras aprendizagens.

sábado, 8 de julho de 2017

Sou gestora...



     Como gestora da escola, entendo que é primordial que tenhamos uma ótima sintonia com toda a equipe diretiva, e nesse quesito, enfatizo que trabalho com profissionais conscientes de seu papel, sua função e sua responsabilidade enquanto educadores. Advogo por uma instituição organizada, permitindo e evidenciando a importância da participação da comunidade escolar para o bom andamento, crescimento e aprendizagem dos alunos. Defendo e proponho ações coletivas e projetos para a melhoria da aprendizagem dos educandos e de suas condições de vida. Sou aberta ao diálogo, com todos os segmentos da comunidade escolar, onde pequenas ações evidenciam o cultivo de um ambiente de paz, não a violência, e que se sintam felizes nos espaços escolares, acolhidos.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Métodos de Ensino Globalizados.




Métodos Globalizados, são formas ou métodos onde o aluno aprende de formal global e usa os conhecimentos que já possui, acrescidos das aprendizagens das várias disciplinas para entender e conhecer sobre um determinado conteúdo. As disciplinas são um meio para que o aluno alcance o conhecimento e não são abordadas de forma isolada. O método globalizado permite organizar e integrar os conteúdos numa determinada sequência onde a finalidade é uma aprendizagem ampla e significativa.
Na escola onde atuo, trabalhamos com alguns projetos ao longo do ano,e organizamos para trabalhar de forma que contemple conteúdos de todas as disciplinas o que em algumas situações, não é simples. Penso que podemos discutir mais e planejar melhor para trabalhar de forma mais abrangente e adequando as necessidades e anseios dos alunos.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Avaliação da Escola.





Após leituras e vídeo sobre a avaliação da escola e suas vantagens e ou significado prático, aponto um trecho que elucida o que é esta proposta, e como ela pode influenciar positivamente em nossas escolas:
“Inicialmente, ressaltamos como o SEAP permitiu que a escola ampliasse a participação efetiva e o poder de decisão das famílias. Isto ocorreu, principalmente, através da criação de espaços de diálo­go, estabelecidos a partir de reuniões e assembleias com os diferentes segmentos da comunidade escolar como forma de realizar um diagnóstico da escola – tarefa exigida pelo SEAP. O diálogo vai ao encontro de teorias de gestão democrática, que demonstram a centralidade da participação e do diálogo para a democratiza­ção da escola (AZEVEDO; MENDONÇA, 2012, DRABACH; SOUZA, 2014). Ade­mais, o SEAP possibilitou que os processos de avaliação institucional desta escola se ampliassem dentro da comunidade escolar, valorizando as ideias dos diferen­tes segmentos – o que traz, em si, o princípio do reconhecimento das diferenças existentes na instituição escolar (SOUZA, 2007). O estabelecimento de espaços de diálogo e de reflexão também aparece como uma alternativa mais democrática a medidas de caráter gerencial, que posicionam as famílias como “clientes” da es­cola pública. Esta alternativa democrática pode ser identificada no SEAP, quando essas famílias foram chamadas à escola para a participação política – sendo o foco o processo avaliativo institucional –, o que também constituiu-se como um espaço de formação para e da política, conforme destacam Drabach e Souza (2014), estes elementos são princípios democráticos.”
    Na minha escola, tivemos dificuldade de reunir os diversos segmentos para debater os temas propostos para posteriormente responder os questionários. Como o prazo estipulado foi reduzido e diante disto, tivemos que promover breves discussões para cumprir os prazos. Mesmo assim, partindo dos questionamentos e levantamento de problemas, conseguimos traçar algumas metas para melhorar e qualificar alguns espaços físicos da escola e adequação e fortalecimento de uma série de práticas pedagógicas

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Ainda sobre Gestão Escolar!!







O que um diretor brasileiro aprendeu ao ver a gestão de uma escola pública norte-americana

Diretores com mais poder, inclusive o de contratar os professores, e mais responsabilidades, podendo até serem demitidos se desempenho da escola for ruim

por:
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Anna Rachel Ferreira
31 de Março 2017 - 16:45

"A biblioteca é organizada como um espaço de busca de informações", explica Willmann Costa sobre escola norte-americana

Um gestor educacional, mas que não fica longe de ser um diretor de uma empresa. O diretor de uma escola pública nos Estados Unidos tem uma autonomia grande para tomar decisões no dia a dia da instituição, inclusive o de contratar ou demitir professores. No entanto, ele também responde pelo desempenho geral dos alunos e, diante de resultados ruins nas avaliações externas, sua própria posição pode ser questionada.Essa foi uma das lições aprendidas por Willmann Silva Costa, diretor do Colégio Estadual Chico Anysio, do Rio de Janeiro, após conhecer o trabalho na Live Oak Elementary School, uma escola pública da cidade que atende alunos de 6 aos 11 anos na cidade de Austin, Texas. A visita fez parte das atividades da comitiva de 11 profissionais de Educação brasileiros levados aos Estados Unidos para a South by Southwest (SXSWedu), principal evento de inovação em educação no mundo, realizada no entre os dias 6 e 9 deste mês.
Além de comentar o papel do gestor escolar nos EUA, Willmann também falou sobre como é a infraestrutura de uma instituição de ensino e como vários elementos, da concepção da sala de aula ao mobiliário do refeitório, são feitos de modo a aproveitar ao máximo o espaço.
ESTRUTURA FÍSICA
“A escola foi claramente pensada para essa finalidade. Os espaços são amplos. É possível fazer várias atividades que exijam movimentação dos pequenos. As salas são aconchegantes com sofás e poltronas à disposição. Ao mesmo tempo, há mesas e cadeiras para a realização de atividades, mas não são enfileiradas e, sim, distribuídas de maneira circular. Além disso, cada sala tem banheiros e pias. Desse modo, eles não precisam que alguém saia da sala para levar o pequeno ao toalete.
A biblioteca é organizada como um espaço de busca de informações e o silêncio absoluto não é uma norma. Livros e computadores convivem muito bem no mesmo ambiente e os alunos podem conversar sobre o que descobrem nas pesquisas. Na minha escola, já fiz essa adaptação e trouxe alguns computadores para a biblioteca.
Outro ponto que me chamou a atenção é a mobília. No refeitório, as mesas são desmontáveis e têm rodinhas. No mesmo ambiente há um palco. Quando é necessário transformá-lo em um auditório, as mesas são facilmente retiradas.”

"As salas são aconchegantes com sofás e poltronas à disposição", conta o diretor Willmann Costa sobre escola norte-americana

EQUIPE
“Na Live Oak, os diretores não são eleitos pela comunidade escolar, mas passam por um processo de seleção conduzido pelo estado em que lhes é exigido título mínimo de mestre. Achei que, desse modo, não fica aquela sensação de estar devendo algo por ter sido eleito e dá mais liberdade para tomar medidas impopulares, mas necessárias. Além disso, valoriza a formação do profissional para que ele esteja nesse cargo de gestão. Os professores não são contratados por concurso público, como no Brasil. Todos eles passam por entrevista com o diretor da escola que decide quem escolher e, caso o gestor avalie que o trabalho de algum não está funcionando, também é ele quem decide pela permanência ou dispensa.”
AVALIAÇÃO EXTERNA
“O país possui uma base curricular comum (Common Core) e, é com base nela que são feitas as avaliações externas. Os resultados dessas provas vêm com um diagnóstico dos pontos que precisam ser melhorados e pesam nas costas do diretor. É dele a responsabilidade primeira pelo desempenho da escola. Tanto que, se a escola for muito mal, ele pode ser dispensado de suas funções. Mas é na sala de aula que a aprendizagem acontece. Pensando nisso, a diretora da Live Oak me contou que ela sempre estuda o resultado, promove formações e incentiva os professores a buscarem cursos sobre os temas em que o desempenho da turma foi pior. Ela me contou que a resposta costuma ser muito positiva.”
INCLUSÃO
“É muito bacana o encaminhamento dado ao atendimento de alunos com deficiência. Como a escola funciona em tempo integral, há um período separado para a realização de trabalhos e atividades em geral. Por exemplo, se o professor passou um trabalho em grupo de História para entregar daqui duas semanas, os alunos podem usar esse tempo para fazê-lo. Também é esse o momento em que os estudantes que precisam de uma atenção extra vão para um espaço em que recebem um atendimento especial. Assim, eles nunca são retirados de sala de aula.”

segunda-feira, 12 de junho de 2017

O diagnóstico no Plano Global da Escola.




     Penso que no diagnóstico, somos levados a fazer uma análise sobre a realidade escolar que temos. Contudo, esta vai além dos limites estreitos de um levantamento de dados e informações referentes à realidade escolar, pois requer também a leitura e interpretação dos fatos à luz da filosofia político-pedagógica definida no marco filosófico. O diagnóstico situa, ainda,a distância do ponto de nosso ponto de partida, que é a nossa realidade, ao nosso ponto de chegada, que é a realidade que almejamos. Destaco ainda, que o diagnóstico identifica os problemas mais relevantes da comunidade escolar que necessitam de intervenção, mas, ao mesmo tempo, também propicia a identificação dos pontos fortes, fatores, elementos, componentes positivos da realidade que podem ser otimizados e usados para diversos fins e inclusive redirecioná-las como um importante suporte à resolução e ou ao equacionamento dos problemas identificados.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

O Conselho Escolar na Escola.






    O Conselho Escolar, no estabelecimento de ensino  no qual atuo, tem representatividade de professores, pais, estudantes, funcionários e direção. Cabe salientar, que os Conselhos Escolares são órgãos colegiados compostos por representantes da comunidade escolar e local, que tem como atribuição, deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras,no âmbito da escola. Cabe, ainda ressaltar que é função do conselho, também analisar as ações, a empreender os meios, e definir como utilizar para o cumprimento das finalidades da escola. Eles representam as comunidades escolar e local, atuando em conjunto e definindo caminhos para tomar as deliberações que são de sua responsabilidade. Representam assim, um lugar de participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das demandas educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão democrática. Se considerarmos a contribuição fundamental da escola pública para a construção de uma cidadania participativa e a tomarmos como uma construção permanente e coletiva, veremos que os Conselhos Escolares são, primordialmente, o sustentáculo do projeto político pedagógico, que permitem a definição dos rumos e das prioridades das escolas, numa perspectiva emancipadora, que realmente considera os interesses e as necessidades da maioria da sociedade. Saliento, que no estabelecimento onde atuo, em relação a participação, não conseguimos reunir sistematicamente todos os segmentos, tendo em vista a tímida participação dos pais na escola. São convidados, convocados e muitas vezes não comparecem. Sempre que possível, e em todos os segmentos, o conselho tem poder decisório, pois penso que partilhar decisões nos proporciona uma melhor sustentação das ideias e dos diversos projetos que empreendemos.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Apresentação de trabalhos...



Na aula presencial do dia 29 de maio, fizemos as apresentações dos trabalhos de pesquisa que os diversos grupos realizaram na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta. Todos os assuntos, sem exceção, foram muito interessantes, enriquecedores e esclarecedores para nós. Os colegas se esforçaram e se dedicaram para apresentar com muito boas explanações o que pesquisaram ao longo do período estipulado para tal.O meu grupo de trabalho, composto por quatro integrantes, apresentou sobre "Dependência afetiva amorosa".Quero aqui parabenizar a nossa professora Luciane, a tutora Micheli e a todos os colegas presentes neste dia, pois foi uma aula excelente, muito proveitosa, com muitas aprendizagens.


segunda-feira, 22 de maio de 2017

Projetos de Ensino X Projetos de Aprendizagem.

   
    Refletindo sobre nossas práticas do semestre anterior, que trabalhamos as diferenças de Projeto de Ensino e Projeto por Aprendizagem, através das teorias estudadas, pesquisadas e também colocadas em prática, podemos concluir que no Projeto de Ensino, tudo parte das decisões e comandos do professor, projetando no professor todo o conhecimento a ser transferido ao aluno, de forma que o docente fosse o único responsável pela forma e qualidade da aprendizagem. Os alunos não têm escolhas, são induzidos a uma imposição de tarefas e regras, que muitas vezes, não refletem seu prazer e interesse por aprender, não há uma satisfação, aquele brilho nos olhos, por estar estudando algo que lhe satisfaz que lhe provoca curiosidade, neste caso, se vê submisso a receber as ordens impostas pelo sistema e cumpri -las por obrigação. 
      Real (2008) defende que no Projeto de Aprendizagem o conhecimento é construído em conjunto, cada um aprende com o outro, são várias possibilidades de aprendizagem, de forma mais descontraída e autônoma.
      No Projeto por Aprendizagens, o autor é o aluno, o professor é apenas seu orientador, quem vai moldar o projeto, dar cor, transformar e conduzir o conhecimento é o estudante.
   Segundo, Fagundes et al. (2006), fazer um projeto de aprendizagem significa desenvolver atividades de investigação sobre uma questão que nos “incomoda”, desperta nossa atenção, excita nossa curiosidade. Ele irá pesquisar, começa elaborando suas próprias dúvidas e certezas provisórias. Após vai em busca do conhecimento através de pesquisas, e fará isso com prazer, com interesse, afinal é a sua vontade que está em jogo, terá curiosidade. Sentirá desejo de ter suas indagações sanadas. E finalmente se sentirá seguro ao explicar sobre a construção que fizeste do início ao fim, e mais que isso, desejará falar sobre determinado assunto; pois estará empolgado com suas descobertas. Conforme afirma, Fagundes et al. (1999) é fundamental que a questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas, das indagações do aluno, ou dos alunos, e não imposta pelo professor. Isto porque a motivação é intrínseca, é própria do indivíduo.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Dependência Afetiva Amorosa.



            Na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, deste Eixo V, nos foi solicitado pela professora, sugerir, pensar, estudar e posteriormente apresentar para o grupo de colegas o que aprendemos e que consideramos mais relevante sobre o tema escolhido. Meu grupo, composto pelas colegas Luciane, Tânia e Vera, decidiu desenvolver esta pesquisa com o tema, "Dependência Afetiva Amorosa".
A dependência afetiva amorosa é um transtorno que afeta muitas pessoas na população. Se agrava quando a pessoa é privada da companhia da pessoa a qual se tornou dependente. Geralmente este transtorno é ocasionado por um histórico de abandono afetivo na infância, levando o adulto a desenvolver a carência e dependência afetiva.
Quando somos crianças a dependência afetiva é inerente, porém com o passar dos anos, vamos desenvolvendo nossa autoestima e vamos diluindo essa dependência. Porém, quando isso não ocorre de forma natural, acaba gerando o transtorno da dependência afetiva, gerando a insegurança e desequilíbrio nas relações da vida adulta.
A pessoa quer sempre agradar e parece que todas as suas ações precisam ser aprovadas, nunca se sente segura para tomar uma decisão.
Muitas vezes é preciso buscar ajuda, para se valorizar e melhorar a auto estima.
 A dependência afetiva é um tipo de transtorno mental?
Após leituras, podemos verificar que a dependência afetiva não pode ser considerada como transtorno mental, quando não é muito intensa, ou seja não é considerada patológica. Porém dependendo do grau de dependência que a pessoa desenvolve pode evoluir para uma patologia, tendo muitas vezes que buscar ajuda psicológica para amenizar a dependência emocional amorosa.

Há a necessidade de aprender a ter autocontrole, entender que numa relação não é preciso esperar desapaixonar-se para deixar a pessoa, primeiro se deve aprender a superar os medos que se escondem atrás do apego irracional, (dependência afetiva), melhorar a autoeficácia, levantar a autoestima e o autorrespeito são fatores que ajudam a ter este auto-controle. “O viciado deve deixar de consumir, mesmo que seu organismo não queira fazê-lo.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Gestão democrática X Aprendizagem escolar.



Farei um breve relato sobre "em que medida uma gestão democrática, favorece a aprendizagem escolar e o desenvolvimento dos alunos?" Considerando, o princípio da gestão democrática, como sendo algo imprescindível para a melhoria do ensino público. Neste tipo de gestão escolar a base é o diálogo, fazendo com que os envolvidos no processo educativo sintam-se parte do todo no que tange a participação e as tomadas de decisão no cotidiano escolar.
A importância da gestão democrática respaldada nas ideias de diferentes autores da área como Gadotti (2001), Silva (1996), Veiga (1997), Vianna (1986), Libâneo (2004), Lük (2006) e Paro ( 2006). Eles partem da premissa de que através da realização de um trabalho participativo, autônomo e democrático, envolvendo todos os segmentos sociais que compõem a escola, podemos contribuir para o rompimento do autoritarismo que ainda permanece no interior de algumas escolas e proporcionar uma reflexão quanto ao nosso papel de gestores, com o objetivo de qualificar as nossas escolas públicas. É preciso então, que a escola repense urgentemente o seu papel em busca de formar cidadãos críticos, participativos e atuantes, orgulhosos de seu saber, capazes de solidarizar com o mundo exterior, e serem capazes de enfrentar o mundo do trabalho como realização profissional através de atitudes de humanização e respeito ao próximo. Diante desta realidade,na escola democrática, gestores e docentes devem proporcionar um espaço de interação de saberes e delegação de poderes em prol da aprendizagem significativa dos alunos. Pensar o trabalho coletivamente significa construir mediações capazes de garantir que os obstáculos não se constituam em imobilismo, que a s diferenças não sejam impeditivas da ação educativa coerente, responsável e transformadora. Esse conceito relacional implica em buscar o objetivo comum que é o desenvolvimento integral do aluno e do sucesso da escola através da implantação de projetos que contemplem os interesses e anseios coletivos.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Doação de materiais escolares...




No final do mês de abril, recebemos a visita na escola, de dois representantes da empresa " Café Bela Vista " aqui da capital. Esta empresa, desenvolveu junto aos seus clientes uma linda campanha, que constituiu em desconto no café colonial, mediante a doação de materiais escolares.
O pai de uma aluna da escola, trabalha na empresa, participou da ação, e nos indicou para recebermos a doação.
Combinamos o dia, e então tivemos a grata surpresa, a alegria, a gratidão de receber tantos materiais lindos, fartos, coloridos, e muito úteis para os nossos alunos, pois a grande maioria tem uma situação econômica precária.
O gesto foi lindo, de uma grandeza ímpar, sem palavras para dizer o quanto foram bem vindos. Com certeza serão bem utilizados por nossos alunos.
Finalizando, fizemos fotos e vídeos com os alunos dos primeiros anos e os pais autorizaram a publicação.


quarta-feira, 19 de abril de 2017

Fatores intra e extraescolares que interferem, impedindo ou promovendo a aprendizagem com qualidade.



Como sabemos, é responsabilidade do poder público, oferecer condições favoráveis para que a escola funcione adequadamente e onde realmente aconteça a aprendizagem dos sujeitos. As nossas escolas públicas, estão sucateadas, isto é visível, real.
Na minha concepção, eu gestora de escola, e minha equipe, não podemos ficar esperando por melhores condições, e temos sim obrigação de desenvolver, apesar das dificuldades, com eficiência, qualidade e dedicação a nossa prática pedagógica e administrativa com o objetivo de melhorar os índices de aproveitamento da escola. Não para a mídia poder publicar ou reconhecer, mas para o efetivo crescimento dos sujeitos e melhora de sua condição de vida.
As dimensões extraescolares que dificultam os avanços, cito as obrigações do Estado com a educação, como já mencionei acima, e concentração de renda e desestrutura familiar. Atuo numa região conflagrada pelo tráfico, extremamente carente de recursos diversos. Famílias que não fixam residência, consequentemente, seus filhos trocam de escola, ocasionando desestímulo e descontinuidade da aprendizagem.
As dimensões intraescolares, evidencio que ainda temos uma ação pedagógica deficiente, que não inclui, e não atinge a todos. Precisamos, na minha escola, estudar mais, repensar antigas práticas, para avançar diante destes novos desafios da educação. A sociedade se modificou, a escola precisa acompanhar as mudanças também, se adequar. É urgente oferecer uma escola que acolha mais, se diferencie e proporcione ao educando uma aprendizagem mais prática, com mais qualidade, e que permita uma melhor condição de vida dos alunos, suas famílias e de toda a comunidade onde atuamos.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Escola transformadora ou reprodutora?




Para responder a pergunta, inicialmente faço uma pequena síntese do que entendo por educação transformadora, a qual é colocada como diminuidora das desigualdades sociais pelo fato de levar o seu acesso a todos sem distinção de classes sociais. A escola reprodutora das desigualdades sociais é aquela que não reúne condições e não é capaz de uma transformação social e sim, reprodutora de desigualdades sociais. Partindo destes entendimentos, enfatizo que no estabelecimento de ensino no qual atuo, há uma preocupação em acolher os educandos, sendo eles de classes sociais diversas. O papel do professor que está a frente, em sala de aula, é determinante, ele é o mediador e possui importância fundamental na acessibilidade de educação escolar de qualidade. É ele que tem de assumir uma forma crítica diante da realidade social a acima de tudo, entendê-la para melhor desempenho no seu ensino e desta forma resultar num aprendizado de qualidade do aluno. Precisamos ainda, permitir a liberdade do nosso educando e seu direito a questionar, se inquietar pelo que pretende aprender e saber. Penso que estamos num inicio de caminhada ainda, para uma escola transformadora.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Ser reflexivo.




   O conceito de professor reflexivo, propõe uma valorização do professor, não só em relação ao conhecimento, mas pela experiência e a reflexão na experiência. Entende-se que o ser humano reflete e isto os difere das demais espécies animais. Os professores e os demais seres humanos são dotados da capacidade de refletir. 
   Desde o início dos anos 1990, a expressão professor reflexivo aparece com ênfase no cenário educacional. Mas, não é reflexão, a qual é inerente ao ser humano, e sim um movimento teórico que busca a construção de uma identidade para o professor e de ressignificação do trabalho docente. É ainda, a experiência e a reflexão na experiência, a qual é um processo pessoal e implica a inserção do homem num mundo de valores, interesses sociais e políticos. A  reflexão deve estar aliada ao contexto coletivo em que o sujeito se insere para não ocorrer uma individualização do pensamento.
   De acordo com Dewey, o pensamento reflexivo, baseia-se no pensamento, na vontade, nas atitudes de questionamentos e curiosidades na busca da verdade e da justiça, e uma lógica do ser pensante.